Convidamos a todos para lerem a entrevista concedida à Lívia Perozim da Revista "Carta na Escola", a qual aborda de maneira sintetizada o atual quadro da EJA, com relação às políticas públicas para EJA no contexto brasileiro, mas também se aproximando aos âmbitos estaduais e municipais.
Concordamos com Di Piero, uma vez que é preciso reconhecer que o processo de Juvenilização já apontado na literatura acadêmica referente à EJA, e reforçado pela autora nesta estrevista, traz inerente uma exigência, não somente aos professores mas de à todos envolvidos, um repensar o modo de fazer a EJA. Nos referimos as práticas pedagógicas, quanto a definição de curriculo, formação de professores, e financiamentos que possibilitem ao poder publico o investimento que esta modalidade necessita. mister se faz o detaque que estas são apenas algumas das indicações de problemáticas a serem discutidas quanto a EJA, mas não esqueçamos que esta é uma modalidade em construção e ainda há muito a se discutir e muito a fazer.
Atentemos para o alerta de Di Piero: "Tem-se uma fantasia de que a EJA é algo temporário, que, com um esforço, a gente vai se recuperar em um futuro breve. Só que desde os anos 40 fazemos isso. No momento em que foi criado este serviço, que coincide com fim da Segunda Guerra Mundial e a criação da Unesco, era uma estratégia global. O Brasil tinha mais da metade da população de analfabetos. É com essa marca de mobilização e urgência que a EJA aparece e se perpetua. Mas sempre com uma certa precariedade e em períodos muito breves. Os resultados são escassos porque essa capacidade de mobilizar vai diminuindo, a regressão ao analfabetismo é muito alta e faltam oportunidades de uso social da linguagem e da escrita."
Com este pensamento aproveitamos para fornecer o link para acessar a entrevista de Maria Clara Di Piero na íntegra. Como Sempre exposto, este site é um espaço para idéias, apresente as suas.
http://www.cartanaescola.com.br/edicoes/40/a-eja-esta-mais-juvenil
Boa Leitura a todos!!
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