segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ESSA NOTICIA PRECISA SER DIVULGADA...

  • TEXTO ESTRAIDO DO SITE:  ODIÁRIO.COM
  • Escolas estaduais terão turmas menores a partir de 2012

  • Carla Guedes e Agência Estadual de Notícias
José Gomercindo/AENotícias
Salas de aula terão menos alunos a partir de 2012
A partir do ano que vem, as escolas estaduais do Paraná terão turmas menores. Os ajustes no número de alunos vão valer para o ensino fundamental e médio, para a educação especial, integral e educação de jovens e adultos.
A resolução que reduz o número de alunos por sala de aula foi publicada sexta-feira (28) no Diário Oficial do Estado. As medidas valem para 2,2 mil escolas.
No ensino fundamental, as turmas terão no máximo 30 alunos na 5ª e 6ª séries e até 35 na 7ª e 8ª séries. Atualmente, são permitidos até 40 estudantes por sala.
No ensino médio, o número máximo de alunos foi reduzido de 45 para 40. Já na Educação de Jovens e Adultos, serão permitidos entre 20 e 25 alunos. Hoje, o número de estudantes por turma varia de 25 a 45.
Qualidade 
Segundo a superintendente da Secretaria da Educação, Meroujy Giacomassi Cave, a nova resolução terá reflexos na qualidade de ensino da rede pública. "Com a quantidade adequada de estudantes em cada série, facilita-se o trabalho pedagógico dos profissionais da educação".
A resolução também cria novas funções de profissionais da educação, como o agente de biblioteca, o merendeiro e o inspetor. Antes de ser confeccionada, a nova resolução foi colocada na internet para consulta pública.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Divulgação de Evento


A Universidade Regional de Blumenau convida Vossa Senhoria para a solenidade de abertura do I Simpósio do Núcleo Estadual do Observatório dos Direitos da Criança e do Adolescente que se realizará em 28 de outubro de 2011, as 18h30, no Auditório Padre Orlando Maria Murphy, situado à Rua Antônio da Veiga, 140 - Blumenau - SC.

O evento destina-se a apresentar à comunidade o Núcleo Estadual do Observatório dos Direitos da Criança e do Adolescente, dar visibilidade às pesquisas e às ações de extensão realizadas pela FURB na área da criança e adolescente, promover a articulação entre os órgãos governamentais municipais e estaduais e organizações da sociedade civil e constituir comunidades de prática.


Att.

Dra. Rita Marchi
Mobilizadora do Núcleo Estadual do Observatório dos Direitos da Criança e do Adolescente
Professora do Mestrado em Educação e do Departamento de Ciências Sociais da FURB.


DIVULGANDO


Reunião do Fórum de EJA/SC


Data: 26 de outubro de 2011
Local: UFSC (a sala será confirmada posteriormente)
 Período Vespertino e Noturno
Início as 14h  
 Pauta:
  • Devolutiva do XII ENEJA – Salvador, 20 a 23 de setembro.
           Breve relato pelos delegados a partir de sua participação no Encontro. 
           Retorno das discussões nos locais de trabalho/atuação.

  • Divulgação do XI Seminário do Fórum de EJA de SC
25 de novembro - Florianópolis
         A EJA no PNE: desafios para a consolidação dos direitos"
          Professora Maria Margarida Machado
          Deputada Estadual Luciana Carminatti
         
  • Agenda Territorial de EJA de SC
  •  Preparação para o II EREJA Sul em 2012
           Pactuações e compromissos das instituições para a realização do Encontro    
           em Florianópolis (maio de 2012).
           Comissão de organização no Estado.

  • Atividades dos Fóruns Regionais de SC (FEJAFLORIPA, FREJAMFRI, FREJACHAP)
Contamos com a presença de todos/as e solicitamos confirmar a presença por mail.
Coordenação do Fórum de Educação de Jovens e Adultos
Santa Catarina

domingo, 16 de outubro de 2011

DIVULGAÇÃO DE EVENTO EM EDUCAÇÃO

CONHEÇA NOVO SITE EM EDUCAÇÃO


Estamos convidando você a conhecer o mais novo site de Consultoria na Área da Educação.
Em parceria com uma equipe de profissionais altamente qualificados, produzimos materiais didáticos-pedagógicos, prestamos assessoria técnica na criação de Plano Politico Pedagógico (PPP), além de palestras e oficinas em diversas áreas de conhecimento.
Ofertamos também diversos serviços voltadas a formação de professores e demais profissionais da educação, a PONCIO Consultor Educacional disponibilizará neste site, uma série de materiais relacionados a Educação em diversas mídias que podem ajudar você em seu planejamento e na sua prática profissional.

ACESSE nosso SITE, divulgue para seus amigos e APROVEITE para entrar em contato para maiores informações.

Att
Gilberto Poncio
Ms. Em Educação

domingo, 9 de outubro de 2011

PESQUISA REVELA


Maioria dos alunos da EJA não tem acesso a computador, revela pesquisa da Unicamp

05/10/2011
No ensino regular, muitas crianças e adolescentes possuem oportunidades de conviverem com o computador na família


Pesquisa foi desenvolvida com 15 alunos de 25 a 75 anos
EJA é formado por pessoas que voltaram aos bancos escolares para terminar os estudos

As aulas de informática na EJA(Educação de Jovens e Adultos) são uma grande oportunidade de acesso ao uso do computador para o público formado basicamente por pessoas que voltaram aos bancos escolares para terminar os estudos. É a ponte de acesso, visto que, fora da escola, esses alunos têm participação reduzida ou nula nas práticas de letramento digital, aponta pesquisa desenvolvida na Unicamp(Universidade Estadual de Campinas).

A investigação se dá pelo uso do computador por 15 alunos na faixa etária entre 25 e 75 anos e, com isso, oferece instrumentos que auxiliem os professores interessados na utilização pedagógica deste tipo de tecnologia com um público com características bem diferenciadas. Em sua experiência como professora desta modalidade, vários aspectos a levaram a aprofundar-se em assunto pouco tratado pelos pesquisadores da área. As discussões buscam sempre abordar a utilização do computador como ferramenta no ensino fundamental e médio e não consideram que a EJA consiste em um ambiente profícuo em que os adultos têm necessidades e precisam de auxílio em situações reais e rotineiras.

Na pesquisa foram encontradas alunas que são mães cuja preocupação maior está em oferecer aos filhos oportunidades de estudo e aprendizado que os auxiliem a ter um desenvolvimento profissional e melhores condições de vida. Neste sentido, a escola assume uma importância fundamental para a inclusão digital desta população e acesso às práticas que o computador permite.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ensino Médio Técnico em Escolas Públicas


No texto de Reinaldo Chaves, escrito para a edição on line do jornal "Bom Dia" pode ser lida a reportagem na íntegra. apresentamos aqui, apenas excertos do artigo para refletirmos sobre as possibilidades e perspectivas para o ensino médio técnico. e por que não pensarmos em alternativas semelhantes para a Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Desejamos a todos boa leitura e boas reflexões...



"Para ampliar o número de escolas no estado de São Paulo que oferecem o Ensino Médio em conjunto com uma formação técnica, a rede estadual de ensino vai oferecer a partir de novembro  aulas em tempo integral.

A chamada Rede Ensino Médio Técnico vai começar a atuar em  91 municípios e as aulas técnicas serão ministradas em  231 instituições de educação profissional credenciadas. As aulas serão alternadas. “O  aluno fará o Ensino Médio no período da manhã, por exemplo, e, à tarde, o ensino técnico, em 91 municípios. São mais de 30 mil vagas para alunos que estão no segundo ano do Ensino Médio”, [...] O aluno poderá ter aulas  técnicas de manhã, tarde ou à noite.[...].

Como foi feito
Para acomodar os estudantes de escolas públicas em cursos técnicos, o governo do estado fez um acordo com  escolas do setor privado e reservou 3.235 vagas. Os cursos serão oferecidos por escolas particulares e exclusivamente aos alunos da rede estadual, ao contrário das Etecs (Escolas Técnicas Estaduais ), que são abertas à população em geral. Caso o número de inscritos supere o de vagas, será feito sorteio [...]  São oferecidos 417 cursos no total, que contemplam 58 especializações.

Currículo de aulas está sendo discutido
A Secretaria de Estado da Educação começou nesta semana debates para reorganização do currículo do Ensino Médio já para ser aplicada no ano que vem. [...] A proposta [...] é dar ênfase em três áreas: linguagens e códigos, ciências da natureza e matemática e ciências humanas. 
Nas escolas com mais de três turmas de terceira série do Ensino Médio os alunos poderão optar por uma área de conhecimento. Outra proposta [...] é  reduzir as aulas de português e matemática para aumentar disciplinas  de física, química, filosofia e sociologia". (Reinaldo Chaves).
Para ter acesso ao texto na íntegra utilize o link:
Siga nosso blog e envie este texto para seus amigos!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

PESQUISA INVESTIGA SOBRE JUVENTUDE E MERCADO DE TRABALHO


Confira a reportagem no sitio da Alfasol:

"Centro Ruth Cardoso lança pesquisa sobre a juventude e mercado de trabalho
Na quinta-feira, 18 de agosto, o Centro Ruth Cardoso abriu seu auditório para uma discussão sobre os rumos da educação profissional e a capacidade de articulação entre o jovem e o mercado de trabalho.

Além do debate, o seminário “Juventude e mercado de trabalho: realidade e perspectivas” lançou o número 2 dos Cadernos Ruth Cardoso com os resultados de uma pesquisa que identifica as relações entre as demandas atuais do mercado, a prática formativa e as expectativas dos jovens.

Coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e de Ação Comunitária (Ideca) e com o apoio do Instituto Unibanco e da Fundação Itaú Social, a pesquisa, realizada com jovens da Região Metropolitana de São Paulo entre 16 e 24 anos, buscou suprir a ausência de investigações na área. “Nossa intenção era identificar como a formação, o jovem e o mercado de fato interagem. É uma reflexão inovadora nesse sentido, que busca um olhar transversal”, explicou a diretora presidente do Ideca, Simone de Castro Tavares Coelho.

Para tanto, foram realizadas entrevistas com alunos, professores e gestores das 21 organizações pertencentes ao universo pesquisado. A partir do levantamento de oito diferentes hipóteses investigativas - como a identificação das iniciativas existentes, a formação dos educadores e as estratégias adotadas para a real inserção do jovem no mercado - elaborou-se um retrato atual sobre o tema.

Para a assessora técnica da AlfaSol e supervisora da pesquisa, Ednéia Gonçalves, o trabalho expressa a necessidade de atentar e valorizar a cultura, experiência de vida e visão de mundo dos jovens para o correto planejamento de ações formativas direcionadas. “Ao reunir as vozes de jovens, educadores, gestores e empresários, a pesquisa construiu um importante instrumento de diálogo para a melhoria da qualidade da oferta e de avaliação das ações em curso."

confira a reportagem na íntegra acessando o link:

Boa Leitura!!
Que tal seguir nosso blog  e repassar para seus amigos?! Faça Agora
!

quinta-feira, 30 de junho de 2011

INFORMATIVO - ATENÇÃO

ALTERAÇÃO DATA
VII Encontro Catarinense de Educação Matemática
Educação Matemática e a Formação Profissional.


A Comissão Organizadora do VII Encontro Catarinense de Educação Matemática informa que foi alterada a data da realização do mesmo. Este se realizará de 31 de outubro a 01 de novembro de 2011.
Os artigos devem ser enviados para o endereço eletrônico sbemsc@gmail.com.
Anexo informações detalhadas. Em breve divulgaremos wesite do evento.
Segue abaixo novo calendário do evento:

DATAS IMPORTANTES:

Submissão de trabalhos: 23 de junho a 26 de agosto
Período de avaliação: 26 de agosto a 18 de setembro
Publicação de resultados: Até 26 de setembro
Inscrições no evento: 27 de setembro a 27 de outubro

Atenciosamente

Comissão Organizadora
Regional de Santa Catarina

domingo, 26 de junho de 2011

Para conhecer sobre PICHAÇÃO e GRAFITE

A Revista de História traz um artigo interessante sobre Pichação e Grafite. O artigo é escrito por Nataraj Trinta em parceria com Julia Moreira e, aborda o ponto de vista de acadêmicos e artistas, refletindo criticamente sobre estas formas de expressão. Basta clicar no link para ter acesso ao texto na integra. http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/grafite-x-pichacao-dois-lados-da-mesma-moeda
O texto pode ser trabalhado tanto nas disciplinas de Arte e História, quanto na Ligua Portuguesa. De qualquer forma, fica a sugestão de trabalho integrado para a turmas da EJA.
Também sugerimos uma visita ao site da revista e a leitura de alguns dos diversos textos que o site disponibiliza.

Divulgue nosso Blog e a Educação de Jovens e Adultos de Blumenau.
Encaminhe para seus amigos!

terça-feira, 14 de junho de 2011

ESPECIALIZAÇÃO EM EJA - A DISTÂNCIA -POLO BLUMENAU - MATRICULAS ABERTAS

Recebemos e estamos repassando para que divulguem aos seus amigos!!
Vejam mais detalhes:


"Plataforma Freire: Especialização Educação de Jovens e Adultos .

Professoras e Professores,

O Ministério da Educação prorrogou o prazo para inscrição nos cursos de formação continuada (2º/2011).
Os professores têm até domingo, dia 19/06/2011, para confirmar ou não a indicação feita pelo diretor de sua escola. Sem esta confirmação pelo professor sua pré-matrícula ficará sem efeito. Realizar esta confirmação é muito fácil! Basta acessar a Plataforma Freire com seu CPF e sua senha, clicar no link “acompanhe sua inscrição” e depois em “Aceitar indicação no curso de formação continuada”. Pronto, você confirmou sua indicação!
Informamos também que o período de inscrição para os cursos de especialização mudou para 13/06/2011 até 19/06/2011. A pré-inscrição nos cursos de especialização é feito diretamente pelo professor a partir do dia 13/06/2011. Reafirmamos também que os professores indicados pela escola para cursos de aperfeiçoamento ou de extensão não poderão se pré-inscrever em cursos de especialização, mesmo que não confirmem interesse em realizar o curso de extensão e aperfeiçoamento para o qual foi indicado.
Dúvidas poderão ser encaminhadas por meio do telefone 0800 616161, opção 7, ou por meio do “Fale Conosco” no próprio site da Plataforma Freire.
Brasília, 06 de junho de 2011."

segunda-feira, 30 de maio de 2011

DIVULGAÇÃO DE EVENTO NA AREA DA EDUCAÇÃO

VII CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO
Profissão Docente: há futuro para esse ofício?

São Leopoldo-RS, 22 a 24 de agosto de 2011.

Em sua sétima edição, o Congresso Internacional de Educação, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Unisinos, focaliza a profissão docente. Transcendendo as inúmeras e dicotômicas posições que têm sido reservadas aos docentes, e virando as costas às perspectivas salvacionistas ou fatalistas que são comuns no terreno educativo, comungamos o entendimento de que a docência é um campo aberto de possibilidades, terreno fértil, propício à experimentação, à produção de novas formas de ser.
Discutir a profissão docente e os mais diversos espaços de sua produção, entendemos, é um imperativo ético, político e pedagógico, na medida em que articula, a um só tempo, a produção de agentes sociais, a formação das novas gerações e a consolidação de um projeto de sociedade. Presenças confirmadas: António Nóvoa (UL), Alfredo Veiga-Neto (UFRGS), Mariano Narodowski (UTDT), Esther Diaz (UNLa).

Inscrições:
- Inscrições com desconto: até dia 17/06/2011
- Incrições: até dia 19/08/2011

Tradução simultânea: LIBRAS (presença de intérpretes)

Chamada para submissão de trabalhos:
Submissão dos Resumos: até 17/06/2011
Resultados da avaliação dos resumos: até 05/07/2011
Envio dos trabalhos completos: até 20/07/2011


Eixos temáticos:História e Educação

Políticas e gestão da educação
Políticas educacionais em espaços não-escolares
Memória, histórias de vida, trajetórias
Educação básica, currículo e formação de professores
Inclusão e educação
Docência e pedagogia universitária
Trabalho docente
Educação de jovens e adultos
Educação popular e processos participativos
Educação e cultura digital
Educação, trabalho e gênero

Mais informações em http://www.unisinos.br/eventos/congresso-de-educacao/

domingo, 29 de maio de 2011

A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRITICA E A EJA

A Abordagem Histórico-Crítica na Formação Docente

Jónata Ferreira de Moura

RESUMO: "Este artigo trata da pedagogia Histórico-Crítica, constituída por Dermeval Saviani, como sendo uma alternativa para superar as abordagens anteriores na formação docente. O trabalho parte de uma investigação de revisão literária sobre a temática proposta, realiza uma pesquisa catalogada no enfoque materialismo histórico e na abordagem qualitativa, buscando entender a concepção crítica da educação e assim sua importância na formação pedagógica. Ele ainda tem a pretensão de fomentar o debate acerca da formação docente sobre esse viés, com o intuito de alicerçar nosso discurso pedagógico, ideológico, político e cultural".

O resumo acima compoem um artigo que contribui para desvelar a Pedagogia Histórico-Critica a partir da leitura da obra de Demerval Saviani. para obter o texto na integra acesse o link:
http://www.pedagogia.com.br/artigos/abordagemhistoricocritica/



Boa leitura!

Divulguem e Sigam nosso Blog da EJA.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

EVENTO DE EDUCAÇÃO EM SANTA CATARINA - COLÓQUIO

Recebemos e repassamos para divulgação:

"VIº Coloquio "Ensino médio, história e cidadania


O Ensino Médio vem ganhando espaço nas discussões sobre o acesso ao ensino superior e à democratização qualitativa da educação brasileira. A importância atual do Ensino Médio no conjunto da educação básica deve-se ao fato de que boa parte dos adolescentes, especialmente entre 15 e 17 anos, ainda não estar incluída nesse nível de escolarização. Por outro lado, no Brasil, há uma clivagem marcante entre as redes privadas e o sistema público em relação ao Ensino Médio, ligada ao acesso de bens econômicos e culturais dos estudantes, o que provoca profundas desigualdades escolares e sociais.

Devido à sua relevância escolar e social, considera-se que o Ensino Médio brasileiro merece estudos em perspectiva sócio-histórica, que procurem compreender os privilégios que as elites tiveram nesse campo escolar, assim como as exclusões de grupos sociais desfavorecidos. Esses estudos podem colocar o foco sobre os saberes e as habilidades que são prescritos e colocados em prática no Ensino Médio/Secundário. E podem também contemplar as clientelas dos estabelecimentos de Ensino Médio/Secundário, levando em consideração marcadores sociais como gênero, etnia, religião e frações de classes sociais. A produção de reflexões acadêmicas sobre o Ensino Médio é uma forma de contribuir com a sua transformação.

Nesta direção, o VIº Colóquio “Ensino Médio, História e Cidadania” pretende reunir pesquisadores que vêm fazendo investigações sobre o Ensino Médio/Secundário brasileiro. Inicialmente ele congrega os alunos de graduação e pós-graduação e professores vinculados à pesquisa “Trajetórias sociais de egressos/as de colégios de ensino secundário de Florianópolis na década de 1950”, realizada na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), mas procura também reunir investigadores em níveis regional e nacional com o intuito de disseminar resultados de pesquisa e realizar discussões em torno do Ensino Médio/Secundário". 

Dias: 17 a 19 de agosto de 2011.
Local: Centro de Ciências Humanas e da Educação (FAED)
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC)
Rua Madre Benvenuta, 2007 - 88035-001 – Florianópolis – SC -
Telefone: (48) 3222-9168
Maiores informações no link: http://www.ensinomedio.faed.udesc.br/

PARTICPEM E DIVULGUEM.!!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A EJA E A ANDRAGOGIA

Reproduzimos aqui texto encontrado no sitio da UNICAMP sobre Andragogia. Texto que explica e elucida grande parte de duvidas sobre o tema. Material retirado do sitio:
http://www.rau-tu.unicamp.br/nou-rau/ead/document/?down=2

Boa Leitura e aproveitem para seguir e recomendar nosso BLOG!


Andragogia: A Aprendizagem nos Adultos


Prof. Roberto de Albuquerque Cavalcanti *


INTRODUÇÃO

           Crianças são seres indefesos, dependentes. Precisam ser alimentados, protegidos, vestidos, banhados, auxiliados nos primeiros passos, Durante anos se acostumam a esta dependência, considerando-a como um componente normal do ambiente que as rodeia. Na idade escolar, continuam aceitando esta dependência, a autoridade do professor e a orientação deles como inquestionáveis.
           A adolescência vai mudando este status quo. Tudo começa a ser questionado, acentuam-se as rebeldias e, na escola, a infalibilidade e autoridade do professor não são mais tão absolutas assim. Alunos querem saber por que devem aprender geografia, história ou ciências.
           A idade adulta trás a independência. O indivíduo acumula experiências de vida, aprende com os próprios erros, apercebe-se daquilo que não sabe e o quanto este desconhecimento faz-lhe falta. Escolhe uma namorada ou esposa, escolhe uma profissão e analisa criticamente cada informação que recebe, classificando-a como útil ou inútil.
           Esta evolução, tão gritante quando descrita nestes termos, infelizmente é ignorada pelos sistemas tradicionais de ensino. Nossas escolas, nossas universidades tentam ainda ensinar a adultos com as mesmas técnicas didáticas usadas nos colégios primários ou secundários. A mesma pedagogia é usada em crianças e adultos, embora a própria origem da palavra se refira à educação e ensino das crianças (do grego paidós = criança).
           

APERCEBENDO-SE DA DIFERENÇA

            Linderman, E.C, em 1926, pesquisando as melhores formas de educar adultos para a "American Association for Adult Education" percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e escreveu:
            "Nosso sistema acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e professores são os pontos de partida, e os alunos são secundários. ... O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido. ... Grande parte do aprendizado consiste na transferência passiva para o estudante da experiência e conhecimento de outrem ".
            Mais adiante oferece soluções quando afirma que "nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz". Lança assim as bases para o aprendizado centrado no estudante, e do aprendizado tipo "aprender fazendo". Infelizmente sua percepção ficou esquecida durante muito tempo.
             A partir de 1970 , Malcom Knowles trouxe a tona as idéias plantadas por Linderman. Publicou várias obras, entre elas "The Adult Learner - A Neglected Species" (1973), introduzindo e definindo o termo Andragogia - A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. Daí em diante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema, surgindo ampla literatura sobre o assunto.
             

ANDRAGOGIA - A ARTE E CIÊNCIA DE ORIENTAR ADULTOS A APRENDER.


            Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retém apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.
            Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica.
            Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações: Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, autodirecionados. Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro. Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão. Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante. Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto. Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recem-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
           Partindo destes princípios assumidos por Knowles, inúmeras pesquisas foram realizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e MacKeracher estudaram exaustivamente a aprendizagem em adultos e identificaram trinta e seis princípios de aprendizagem, bem como as estratégias para planejar e facilitar o ensino. Wilson e Burket (1989) revisaram vários trabalhos sobre teorias de ensino e identificaram inúmeros conceitos que dão suporte aos princípios da Andragogia. Também Robinson (1992), em pesquisa por ele realizada entre estudantes secundários, comprovou vários dos princípios da Andragogia, principalmente o uso da experiências de vida e a motivação intrínseca em muitos estudantes.
           Comparando o aprendizado de crianças (pedagogia) e de adultos (andragogia), se destacam as seguintes diferenças:
           Características da Aprendizagem Pedagogia Andragogia
           Relação Professor/Aluno Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem.
           Razões da Aprendizagem Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um curriculo padronizado) Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
           Experiência do Aluno O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
          Orientação da Aprendizagem Aprendizagem por assunto ou matéria Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução
          Alguns autores já extrapolam estes princípios para a administração de recursos humanos. A capacidade de autogestão do próprio aprendizado, de auto-avaliação, de motivação intrínseca podem ser usados como bases para um programa onde empregados assumam o comando de seu próprio desenvolvimento profissional, com enormes vantagens para as empresas. Uma gestão baseada em modelos andragógicos poderá substituir o controle burocrático e hierárquico, aumentando o compromentimento, a auto-estima, a responsabilidade e capacidade de grupos de funcionários resolverem seus problemas no trabalho.
          Aliás, os atuais métodos administrativos de controle de qualidade total já prevêem e utilizam estas características dos adultos. No CQT, os funcionários são estimulados a reuniões periódicas onde serão discutidos os problemas nos setores e processos sob sua responsabilidade, buscadas suas causas, pesquisadas as possíveis soluções, que serão implementadas e reavaliadas posteriormente. Está aí implícita a atividade de aprendizagem, onde pessoas vão trocar idéias, buscar em suas experiências e outras fontes a construção de um novo conhecimento e a solução de problemas. O setor empresarial, sem dúvida mais ágil que o de ensino, conseguiu difundir muito mais rapidamente vários dos conceitos da andragogia, mesmo sem este rótulo estabelecido pelo mundo pedagógico.


OS UNIVERSITÁRIOS


            Os estudantes universitários não são exatamente adultos, mas estão próximos desta fase de suas vidas. O ensino clássico pode resultar, para muitos deles, num retardamento da maturidade, já que exige dos alunos uma total dependência dos professores e curriculos estabelecidos. As iniciativas não encontram apoio, nem são estimuladas. A instituição e o professor decidem o que, quando e como os alunos devem aprender cada assunto ou habilidade. E estudantes deverão se adaptar a estas regras fixas.
            Alguns alunos sem dúvida conseguem manter seus planos e ideais, suas metas e trajetórias, reagindo contra estas imposições e buscando seus próprios caminhos. Geralmente serão penalizados por baixos conceitos e notas, já que não seguem as regras da instituição.
           Os demais se verão forçados a deixar adormecer suas iniciativas, algumas vezes marcando de forma profunda suas personalidades. Muitos permanecerão dependentes, terão dificuldades para se adaptar às condições diferentes encontradas fora das Universidades, terão sua auto-estima ferida pela percepção tardia das deficiências de seus treinamentos e poderão inclusive estar despreparados para buscar a solução para elas.
           Para evitar este lado negativo do ensino universitário, é necessário que sejam introduzidos conceitos andragógicos nos currículos e abordagens didáticas dos cursos superiores. Por estar a maioria dos Universitários na fase de transição acima mencionada, não pode haver um abandono definitivo dos métodos clássicos. Eles precisarão ainda de que lhes seja dito o que aprender e lhes seja indicado o melhor caminho a ser seguido. Mas devem ser estimulados a trabalhar em grupos, a desenvolver idéias próprias, a desenvolver um método pessoal para estudar, a aprender como utilizar de modo crítico e eficiente os meios de informação disponíveis para seu aprendizado.


APLICAÇÃO DA TEORIA ANDRAGÓGICA NA APRENDIZAGEM DE ADULTOS.


            Migrar do ensino clássico para os novos enfoques andragógicos é, no mínimo, trabalhoso (ninguém disse que era fácil..!).O corpo docente envolvido nesta migração precisa ser bem preparado, inclusive através de programas andragógicos (afinal, são adultos em aprendizagem!).Burley (1985) enfatizou o uso de métodos andragógicos para o treinamento de educadores de adultos.
            O professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado, teve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos; ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade está mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo espaços em seus cérebros. As características de aprendizagem dos adultos devem ser exploradas através de abordagens e métodos apropriados, produzindo uma maior eficiência das atividades educativas.


Tirando proveito da Experiência Acumulada pelos Alunos.

           Os adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que as criança. Isto significa que, quando formam grupos, estes são mais heterogêneos em conhecimentos, necessidades, interesses e objetivos. Por outro lado, uma rica fonte de consulta estará presente no somatório das experiências dos participantes. Esta fonte poderá ser explorada através de métodos experienciais (que exijam o uso das experiências dos participantes), como discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Estas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos já existentes para alguns, além de reforçar a auto-estima do grupo. Uma certa tendência à acomodação, com fechamento da pente do grupo para novas idéias deverá ser quebrada pelo professor, propondo discussões e problemas que produzam conflitos intelectuais, a serem debatidos com mais ardor. Propondo Problemas, Novos Conhecimentos e Situações sincronizadas com a Vida Real.
          Os adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. O mesmo é verdade quando novas habilidades, valores e atitudes estiverem conectadas com situações da vida real. Os métodos de discussão de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma justificativa para sua eficiente utilização. Muitas vezes será necessária uma avaliação prévia sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos estejam bem sintonizados com o grupo. Justificando a necessidade e utilidade de cada conhecimento
             Adultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade que ser-lhe-á exigido, sem dúvida serão úteis para produzir esta motivação. Aqui cabem as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, auto-avaliação e detalhamento acadêmico do assunto. O próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.


Envolvendo Alunos no Planejamento e na Responsabilidade pelo Aprendizado

             Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a acceder ao desejo ou às ordens de outrem. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer. Alguns adultos preferem participar do planejamento e execução das atividades educaicionais. O professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. Isto pode ser conseguido através de uma avaliação das necessidades do grupo, cujos resultados serão enfaticamente utilizados no planejamento das atividades. A independência, a responsabilidade serão estimulados pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação. Estimulando e utilizando a Motivação Interna para o Aprendizado.
           Estímulos externos são classicamente utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspecitivas de promoções ou melhores empregos. Entretanto as motivações mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho realizado, melhora da qualidade de vida, elevação da auto-estima. Um programa educacional, portanto, terá maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivações pessoais e for capaz de realmente atender aos anseios íntimos dos estudantes. Facilitando o Acesso, os Meios, o Tempo e a Oportunidade
           Algumas limitações são impostas a alguns grupos de adultos, o que impedem que venham a aprender ou aderir a programas de aprendizagem. O tempo disponível, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laboratórios, a Internet são alguns destes fatores limitantes. A disponibilização destes fatores aos estudantes sem dúvida .contribui de modo significativo para o resultado final de todo o processo.


Outros Aspectos da Aprendizagem de Adultos

            Adultos não gostam de ficar embaraçados frente a outras pessoas. Assim, adotarão uma postura reservada nas atividades de grupo até se sentirem seguras de que não serão ridicularizadas. Pessoas tímidas levarão mais tempo para se sentirem à vontade e não gostam de falar em discussões de grupo. Elas podem ser incentivadas a escrever suas opiniões e posteriormente mudarem de grupos, caso se sintam melhor em outras companhias.
           O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aulas, com cadeiras arrumadas de modo a facilitar discussões em pequenos grupos. Nunca deverão estar dispostas em fileiras. Antes de cada aula, o professor deverá escrever uma pergunta provocativa no quadro, de modo a despertar o interesse pelo assunto antes mesmo do inicio da atividade. O professor afeito ao ensino de adultos raramente responderá alguma pergunta. Ele a devolverá à classe, perguntando "Quem pode iniciar uma resposta?" ("Quem sabe a resposta?" e' uma pergunta intimidante e não deverá ser utilizada).
           O Professor nunca deverá dizer que a resposta de um adulto está errada. Cada resposta sempre terá alguma ponta de verdade que deve ser trabalhada. O professor deverá se desculpar pela pergunta pouco clara e refazê-la de modo a aproveitar a parte correta da resposta anterior. Fará então novas perguntas a outros estudantes, de modo a correlacionar as respostas até obter a informação completa.
            Vimos acima que adultos, após 72 horas, lembram muito mais do que ouviram, viram e fizeram (85%) do que daquilo que simplesmente ouviram (10%). O "Teste de 3 minutos" é um excelente recurso para fixar o conhecimento. Os alunos são slicitados a escrever,no espaço de 3 minutos, o máximo que puderem sobre o assunto que discutido. Isto reforça o aprendizado criando uma percepção visual sobre o assunto.
           Adultos podem se concentrar numa explanação teórica durante 07 minutos. Depois disso, a atenção se dispersa. Este período deverá ser usados pelo Professor para estabelecer os objetivos e a relevância do assunto a ser discutido, enfatizar o valor deste conhecimento e dizer o quanto sente-se motivado a discutí-lo. Vencidos os 07 minutos, é tempo de iniciar uma discussão ou outra atividade, de modo a diversificar o método e conseguir de volta a atenção. Estas alternâncias podem tomar até 30% do tempo de uma aula teórica, porém permitem quadruplicar o volume de informações assimiladas pelos estudantes.
          

CONCLUSÃO


           Nos Cursos Universitários, geralmente recebemos adolescentes como calouros e liberamos adultos como bacharelandos. Estamos portanto trabalhando no terreno limítrofe entre a pedagogia e andragogia. Não podemos abandonar os métodos clássicos, de curriculos parcialmente estabelecidos e professores que orientem e guiem seus alunos, nem podemos, por outro lado, tolher o amadurecimento de nossos estudantes através da imposição de um curriculo rígido, que não valorize suas iniciativas, suas individualidades, seus ritmos particulares de aprendizado. Precisamos encontrar um meio termo, onde as características positivas da Pedagogia sejam preservadas e as inovações eficientes da Andragogia sejam introduzidas para melhorar o resultado do Processo Educacional.
           Precisamos estimular o autodidatismo, a capacidade de autoavaliação e autocrítica, as habilidades profissionais, a capacidade de trabalhar em equipes. Precisamos enfatizar a responsabilidade pessoal pelo próprio aprendizado e a necessidade e capacitação para a aprendizagem continuada ao longo da vida. Precisamos estimular a responsabilidade social, formando profissionais competentes, com auto-estima, seguros de suas habilidades profissionais e comprometidos com a sociedade à qual deverão servir. Sem dúvida, a Andragogia será uma ótima ferramenta para nos ajudar a atingir estes objetivos.
            
Texto publicado na Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba Nº 6, Ano 4, (Julho de 1999)

* Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFPB, em 1973
Aprovado pelo ECFMG em 1973.
Professor Adjunto IV do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
Vice-Chefe do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
Membro da Comissão de Reforma Curricular da Coordenação do Curso de Medicina - CCS - UFPB.